Em finais de 1990, um grupo de associados da Casa de Macau, liderado pelo seu Presidente, Dr. Armando Hagatong, macaense, teve a iniciativa de formar uma associação de direito privado e sem fins lucrativos com o objetivo de consolidar e reforçar a amizade existente entre os povos português e chinês, atendendo à proximidade da data da transição de Macau da Administração Portuguesa para a República Popular da China.
Dos contactos havidos entre o Dr. Hagatong e o Coronel Carlos Alberto Marques Abreu, Chefe de Gabinete do Marechal António de Spínola, resultou uma visita do Marechal Spínola à Casa de Macau, onde o Dr. Hagatong lhe fez uma exposição pormenorizada de vários aspetos relativos ao Território de Macau e à China.
Em princípios de 1991, o Dr. Hagatong e o Coronel José Maria de Mendonça Júnior contactaram o Coronel Marques Abreu e expuseram-lhe a ideia de se formar uma associação de amizade entre Portugal e a China pois, no futuro que se adivinhava, teria toda a vantagem para Macau e poderia facilitar algumas ligações extragovernamentais entre os dois países.
O Marechal Spínola aceitou apadrinhar o projeto, dando indicações de que seria extremamente importante a existência de, para além dos necessários órgãos sociais, um conselho superior constituído por individualidades relevantes na cena politica portuguesa e de Macau, designadamente os antigos governadores daquele Território.
O primeiro presidente do Conselho Superior foi o Marechal António de Spínola e no primeiro mandato incluía os principais subscritores da sua constituição.
O órgão Executivo da Liga, a sua Direção, teve como seu primeiro presidente o General António Lopes dos Santos, antigo Governador de Macau.
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